Bem vindos(as) ao nosso Blog!

Mais um desafio está lançado nesta nova etapa de nossa formação: o Blog.

O presente blog foi criado e idealizado pelas alunas Amanda Rocha e Carolina Ducatti. Unindo nossos conhecimentos com reflexão e comprometimento, nosso objetivo é sistematizar toda complexidade de nosso objeto de estudo. Os textos são elaborados por nós a partir de diálogos e troca de experiências, exceto o que tiver referências.

Visando maior integração entre os conteúdos das disciplinas decidimos que cada postagem representará um tema, e nelas iremos mesclar os assuntos propostos em aula.

Apreciem nossos textos, reflitam e comentem!

domingo, 13 de dezembro de 2009

O Lúdico como Instrumento Pedagógico

LUDICIDADE COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO Profª. Esp. Anne Almeida¹

O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo".Se se achasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo.
A evolução semântica da palavra "lúdico", entretanto, não parou apenas nas suas origens e acompanhou as pesquisas de Psicomotricidade. O lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano. De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. As implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo.
Passando a necessidade básica da personalidade, do corpo e da mente. O lúdico faz parte das atividades essenciais da dinâmica humana. Caracterizando-se por ser espontâneo funcional e satisfatório.
Sendo funcional: ele não deve ser confundido com o mero repetitivo, com a monotonia do comportamento cíclico, aparentemente sem alvo ou objetivo. Nem desperdiça movimento: ele visa produzir o máximo, com o mínimo de dispêndio de energia.
Segundo Luckesi são aquelas atividades que propiciam uma experiência de plenitude, em que nos envolvemos por inteiro, estando flexíveis e saudáveis. Para Santin, são ações vividas e sentidas, não definíveis por palavras, mas compreendidas pela fruição, povoadas pela fantasia, pela imaginação e pelos sonhos que se articulam como teias urdidas com materiais simbólicos. Assim elas não são encontradas nos prazeres estereotipados, no que é dado pronto, pois, estes não possuem a marca da singularidade do sujeito que as vivencia.
Na atividade lúdica, o que importa não é apenas o produto da atividade, o que dela resulta, mas a própria ação, o momento vivido. Possibilita a quem a vivencia, momentos de encontro consigo e com o outro, momentos de fantasia e de realidade, de ressignificação e percepção, momentos de autoconhecimento e conhecimento do outro, de cuidar de si e olhar para o outro, momentos de vida.

¹ Texto trabalhado em aula com a Professora Antonieta

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